Existem várias razões para isso.
- 1º). Cabeça e braço são feitos de uma peça única, o que por si é bom, mas o ângulo da cabeça de 17 graus das Gibson e suas descendentes, assim como a restante construção falham.
- 2º). Devido a esse ângulo de 17 graus, essa zona torna-se mais frágil e suscetível a quebras devido à tensão das cordas. Numa guitarra essa tensão pode ser de 50, 60 ou mais quilos constantes.
- 3º). Como se não bastasse, nessa zona é aberta uma passagem para a ferramenta que dá acesso ao tensor, logo, a madeira remanescente nessa zona crítica é de poucos milímetros e torna-se realmente num sério problema de instabilidade. Disso resultam cerca de 90% das quebras.
Foi com este problema em mente que em Ebora Guitars criámos a solução.
- Temos também nós um braço feito de uma peça única que, por esse motivo, ressoará melhor, no entanto a inclinação da cabeça das nossas guitarras é de 8 graus. Menos acentuada, mais estável e que serve o mesmo propósito.
- Temos também nós uma abertura para a chave de afinação do tensor mas temos, e aí reside a solução, uma Voluta grande, trabalhada e bonita na parte posterior do braço e que o reforça onde mais fraco se poderia tornar.
Resumindo, o problema de quebras nas nossas guitarras não se põe, isso podemos garantir.
Desta peça da guitarra muito se tem feito e experimentado, desde o plástico (o mais corrente e indesejável), até ao marfim fossilizado, osso, carbono, latão, aço ou até madeira de ébano.
Quanto ao pente de aço ou latão, há quem afirme que a guitarra fica com um som mais “metálico”. - Um autentico MITO sem fundamento!
Senão vejamos, quando o músico pressiona uma corda esta apoia num traste metálico. Então qual é a diferença?
Em Ebora Guitars não nos interessam essas brigas e só utilizamos o Osso ou o TUSQ nas nossas guitarras.
Osso e TUSQ são o que de melhor se pode usar na atualidade. Em reparações aconselho sempre o TUSQ da Graphtech cuja qualidade compensa o preço um pouco mais elevado.
O TUSQ é um polímero 100% orgânico conhecido também por "Marfim de produção humana".
“Os fabricantes e guitarristas concordam... as guitarras ganham vida com este polímero pois é simplesmente mais eficiente na transferência de vibrações, resultando em graves abertos e agudos nítidos como cristal.”
Quem não viu já trastes de Níquel-prata gastos pela ação das cordas e que com o tempo vão sempre piorando? Isso acontece pela pressão das cordas de aço, mais rígidas, sobre os traste de material mais maleável. Ora, isso é bom para o luthier, que irá ter o trabalho de os substituir e, verdade seja dita, não fica barato.
Na sua maioria as Ebora Guitars vêm de origem com traste de aço inoxidável, que nos garantem que durante toda a vida da guitarra (e do músico), não irão dar problemas.
A grande vantagem do aço não se fica só pela durabilidade mas também, quando bem polidos, por favorecerem os bends.
Sempre que baixar o volume da guitarra, enquanto está a tocar, ocorre uma mudança no
timbre. O Treble Bleed (sangramento de agudos), serve para amenizar este fenómeno, ou seja, diminuir a perda das frequências mais altas quando se baixa o volume, aumentando a Resistência Elétrica. Em Ebora Guitars esse equipamento é de série.
Mas somos também a única marca do mercado a ter o sistema Anti-Choque, ou Safety System, de série, que protege o músico de um eventual choque elétrico.
Obviamente em caso de avaria o problema não está na guitarra, mas no amplificador que por curto-circuito poderá debitar um choque de alta tensão que passa através da massa do cabo de jack e chega à parte elétrica da guitarra e, por conseguinte, às cordas, ponte e tarraxas. É invulgar, mas pode acontecer... e é mortal.
Ainda assim a garantia total é impossível, mas conseguimos baixar essa alta tensão, quando aconteça, para valores aceitáveis e inócuos para o músico.
Nota: (Na eventualidade de acontecer um curto-circuito, atenção, a placa de jack fica sempre em carga. Pouse a guitarra e desligue o Amplificador).
Quer saber porque temos nas Ebora Guitars um comprimento de escala de 25.5” e o braço com raio de 12” (polegadas) ?
- É sabido que o Raio mais fechado, 9.5” ou 7.25”, pode até ser mais confortáveis ergonomicamente para a mão do músico, mas trazem mais problemas de trastejamento na altura de fazer um Bend, principalmente se o Setup da guitarra não está perfeito. Por outro lado um Raio de 14” ou 16” facilita a velocidade e os Bends, mas é menos ergonómico.
Perante este dilema, em Ebora Guitars optámos por um meio termo, com braços de raio 12”, mantendo ainda assim uma boa ergonomia para a mão do músico e facilitando a tocabilidade já que é possível uma ação de cordas mais baixa.
- Quanto à escala. Poderíamos optar por uma escala mais curta, mas é sabido que numa escala de 24.75”, por exemplo, os harmónicos soarão mais quentes e cheios, enquanto numa
guitarra com maior comprimento de escala, os harmónicos soam mais claros e brilhantes.
Foi com base nestes tópicos que desde o primeiro dia criámos as nossas regras que ditam: -
Todos os modelos Ebora Guitars têm Raio 12” com Escala 25.5”.
Em Ebora Guitars produzimos nossos próprios óleos para escalas e madeiras cruas.
Diferentemente do Óleo de Limão comercial, que pode impregnar excessivamente a madeira e, em alguns casos, prejudicar a colagem entre escala e braço, os óleos compostos
Ebora Guitars são formulados como óleos secantes. Sua composição exclusiva proporciona uma experiência única, conferindo à madeira um toque acetinado, realçando a sua cor e
proporcionando um verniz profundo que sela os poros, repelindo humidades e sujidades sem manchar.
Este produto é particularmente recomendado e ideal para escalas escuras, sendo aconselhável a aplicação duas vezes ao ano. Dessa forma, garantimos não apenas a
preservação da integridade da madeira, mas também uma estética refinada e duradoura para o seu instrumento.
No mundo da Tonalidade há quem afirme que os condensadores, independentemente do material com que são feitos, não fazem diferença no tom da guitarra. Num certo modo… bem, pode até ser! Será? Mas em Ebora Guitars somos de ideias fixas e nunca iremos utilizar condensadores de poliéster, correntes e de baixo custo para equipar uma guitarra que queremos única!
Desde a primeira guitarra que o nosso foco se centrou nos condensadores "Papel de Óleo" e "Papel de Cera" vintage. Encontramo-los fabricados durante a Guerra Fria da era Soviética para a industria militar, hoje muito procurados e que já não se fabricam mas que conseguimos importar da Rússia ainda em tempos políticamente favoráveis com o Ocidente. Atualmente só em antiquários de países de Leste, como da Bulgária ou Polónia os iremos encontrar.
Por outro lado, e do lado contrário, chegam-nos dos EUA os Orange Drop “Sprague”, os TAD Mustard, os Bumblebee e outros.
Não iremos entrar em discussões quanto à tonalidade destes “super” condensadores, comparando-os com os Poliéster de baixo custo chineses, mas a verdade é que orgulhosamente estamos a utilizar um produto de uma qualidade muitíssimo superior e que valoriza a sua guitarra.
Potenciómetros não são só um acessório para alterar o volume ou o tom da guitarra. Em Ebora Guitars utilizamos por norma potenciómetros americanos de alta qualidade da marca CTS (Chicago Telephone Supply Co.) empresa criada em 1896 por A. Briggs e G. Briggs, pai e filho.
Os CTS garantem-nos ausência de ruídos, rotação mais suave e um tempo de vida mais longo (até 500 mil ciclos), quando utilizados de forma adequada.
Outros potenciómetros que utilizamos são os ALPHA e muito recentemente também os Custom Pitbull de alta qualidade com banho de ouro e elemento CEM3 em vez do carbono comum. Estes potenciómetros mantêm uma resistência residual de cerca de 0Ω em média.
Por norma nas nossas guitarras utilizamos potenciómetros do tipo Logarítmicos na posição de volume e Lineares na posição de tonalidade, podendo esses ser “No Load”.
Sim, em opção, o potenciómetro de controle de tom pode ser do tipo "No Load".
Este tipo de potenciómetro tem a finalidade de ignorar todo o circuito de tom quando na posição 10, enviando um sinal mais forte e definido para o amplificador.
Em Ebora Guitars temos os nossos próprios modelos, mas sabia que pode trazer um desenho personalizado? O primeiro passo passa por preencher o formulário Pedido de Orçamento, ou falar diretamente connosco. Discutimos os pormenores, limamos arestas e… e faz-se!
Mas quando se investe numa das nossas guitarras, é de esperar o melhor, portanto, porque não optar também por uma escala em Ébano? A peça fica mais valorizada, todo o resto e de gama TOP!